27 de set. de 2010

Google Street View no Brasil, dia 30/09

Serviço começou a mapear São Paulo e Rio de Janeiro no início de 2010. Plano inicial é cadastrar imagens em 360 graus de sedes da Copa de 2014.



Visão compartilhada, Google Maps + Street View

O Google vai permitir, a partir de quinta-feira (30/9), que o internauta faça um “passeio virtual” pelas ruas de algumas cidades brasileiras. O site de buscas americano anunciou para a próxima semana a chegada das imagens capturadas no país ao serviço Google Street View, que integra fotografias em 360 graus aos serviços de mapas Google Maps e Google Earth.

Desde janeiro, cerca de 30 carros com câmeras especiais acopladas no teto circulam pelo Rio de Janeiro e São Paulo – Belo Horizonte já tinha sido mapeada por ser a sede de tecnologia do Google no país. Quando iniciou a captura de imagens no Brasil, o Google anunciou que o plano era registrar todas as cidades brasileiras escolhidas como sede para a Copa do Mundo de 2014.

“Vamos fotografar dos grandes centros urbanos para os menores, de acordo com o interesse público. Naturalmente, vamos privilegiar as grandes capitais e as cidades que sediarão a Copa do Mundo”, afirma Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil. “Esses locais despertarão muito interesse tanto dos brasileiros como do mundo todo”.

Após a primeira fase, o serviço de captura de imagens não será interrompido. O trabalho no Brasil será contínuo, como é feito nos 28 países em que o Street View está presente no Google Maps. Os carros não irão parar de rodar pelo país.

O Google Maps é um conjunto de mapas de todas as cidades e ruas do mundo e o Street View é uma funcionalidade adicional deste serviço. “Nem todo mundo consegue interpretar um mapa com naturalidade”, explica Ximenes. “Faz muito mais sentido olhar o mapa através da realidade das ruas e nosso serviço traz a representação gráfica e agrega a ela uma representação real das localidades e das referências geográficas”.
Cada carro leva nove câmeras fotográficas, que captam imagens do horizonte e do céu, fornecendo uma captura de 360º na horizontal e 280º na vertical. Ao fotografar as ruas, um GPS marca as imagens para que o computador identifique onde é o local.

“As imagens são tratadas por um software proprietário desenvolvido pelo Google, criando uma espécie de bolhas”, diz o diretor de comunicação. “A sensação é que se trata de uma imagem única que, quando associada a outras capturas, dará uma ilusão de sequência ao se navegar pelo Street View”.

Sei de certeza que na cidade que eu moro vai demorar muito ainda, quem sabe daqui uns 5 anos.. enquanto isso, vamos passeando pelas cidades do Brasil.

Veja mais notícias aqui, aqui e aqui.

25 de set. de 2010

Problemas com Wireless no 2008 Server

Olá.

Mais um Mini tutorial aqui, para quem recentemente instalou o Windows Server 2008 (ou vai instalar) e não conseguiu configurar a sua rede wireless.

Mesmo depois de detectar e instalar corretamente os seus drivers, inclusive o da wireless, o dispositivo doWindows não consegue encontrar as redes sem fio. Aí você quebra a cabeça procurando outro drivers, reinstalando e tudo mais, só perde tempo. Porisso, resolvi divulgar isto..

Este não é um "bug" do sistema, na verdade é uma questão de padrão deles, não instalar o serviço de LAN sem fio para que você precise instalá-lo manualmente para que sua placa wireless funcione. É o que diz no site da Microsoft... Eu mesmo penso que não teria perdido meu tempo para pesquisar o que estava acontecendo com minha placa, pensei até que ela tinha estragado sozinha.

Bom, para arrumar isto, siga os passos:

1) Abra o menu Iniciar, "Administrative Tools", clicque em  e clique em "Server Manager":


2) Clique em Features, marque a caixa de verificação "Wireless LAN Service" e clique em "Install":




Após a instalação deste serviço, o teu dispositivo sem fio vai começar a encontrar as redes.

Bingo!

24 de set. de 2010

IIS 7 e o HTTP Error 403.14


HTTP Error 403.14 - Forbidden The Web server is configured to not list the contents of this directory

Veja o erro:

Este erro, se traduzido, teremos algo parecido como: "Entrada Proibida!", o servidor Web está configurado para não listar o conteúdo deste diretório. =]

Se você estiver usando pela primeira vez este IIS 7, então provavelmente enfrentou esta tela (meu caso). É um pouco frustrante quando esses erros ocorrem, pois quem já usava o IIS nas suas versões anteriores, não imaginava que as coisas complicariam com este simples serviço do Windows.

Eu mesmo enfrentei outras séries de questões mais adiante deste, porém quando você usa um pouco mais o IIS 7, verá que ele é tão simples de configurar quanto gerir. Sério! o mesmo aconteceu quando eu tinha o Windows 95, passei pro Windows 98, daí lançaram o XP, na época, eu pensei comigo: "bah, nunca vou instalar esse XP... tudo diferente e muito pesado". Ou seja, depois de um tempo a gente percebe as coisas.

Nas versões anteriores do IIS, isto já vinha como padrão. Vamos ao procedimento:

1) Veja se você instalou o IIS Manager, se não, instale-o.


2) Vá até Ferramentas Administrativas, acesse o IIS Manager, e clique no seu site ou diretório, depois dê dois cliques no Directory Browsing Veja imagem:


 2) À direita, na seção de Ações, clique em permitir a navegação (Enable). Veja imagem abaixo.



Isto irá resolver o seu problema com o "Directory Browsing", Agora é só testar, e tudo pronto.

Até a próxima.

22 de set. de 2010

FreeNas + VMWare = Storage grátis


Use o VMWare para criar um servidor de arquivos ou storage sem usar um novo computador.

Os servidores virtuais estão em alta, por permitirem a criação rápida de serviços para uma rede sem mudança nas máquinas.Mesmo redes pequenas podem beneficiar-se de um PC que crie máquinas virtuais, para serviços comuns, como um firewall ou um servidor de arquivos. Outro ponto interessante é que o backup da máquina virtual, com todo seu conteúdo, é feito gravando-se apenas alguns arquivos. Neste tutorial, vamos usar o VMWare Workstation 6 para montar um servidor de arquivos virtuais, contando com a distribuição FreeNAS (um pacote derivado do FreeBSD) como sistema operacional. Utilizamos uma rede com suporte a DHCP, mas dá para usar IP fixo. Confira a instalação a seguir.

1) Instalação do VMWare

Antes de tudo, devemos instalar o VMWare. Faça download e instale normalmente, como qualquer aplicativo, sem ajustes diferentes. Será preciso reiniciar a máquina para que os dispositivos virtuais do VMWare sejam configurados no Windows. Depois da instalação, aproveite também para baixar a imagem ISO do FreeNAS.

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2) Criação da máquina virtual

Depois de tudo baixado e instalado, vamos criar a máquina virtual que funcionará como servidor de arquivos. Para isso, acesse o menu File - New - Virtual Machine. Clique em Next, escolha a opção Typical e pressione Next novamente. Na seção Guest Operating System, selecione Other e, na caixa Version, FreeBSD. Clique em Next.

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3) Mais detalhes

O processo de criação da máquina virtual requer um nome para ela. Digite alguma coisa, (por exemplo, FreeNAS) e clique em Next. Escolha a opção Bridged e pressione Next. Agora devemos escolher o tamanho do HD virtual. Aqui você escolhe quanto irá para o servidor de arquivos. Para testes, usaremos 10 GB . Clique em Finish, para terminar a criação da máquina virtual.

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4) FreeNAS

Com a máquina virtual pronta, é hora de instalar o FreeNAS nela. Para isso, na janela do VMWare, selecione o item do FreeNAS e, depois, clique duas vezes em CD-ROM. Na janela que se abre, escolha o item Use ISO Image, pressione o botão Browse e localize a imagem ISO do FreeNAS, baixada anteriormente. Clique, então, no link Start This Virtual Machine.
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5) Instalação no HD

Devemos, agora, instalar o FreeNAS na máquina virtual. Ao aparecer o menu Console Setup, tecle 9. Depois, tecle 2, para criar partições distintas para o FreeNAS e sua área de dados no HD virtual do VMWare. Depois, é preciso escolher o drive de CD e HD que serão usados. Tecle os valores dos únicos drives indicados (do VMWare). Espere o final da instalação e tecle Enter.

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6) Boot do FreeNAS

A seguir, devemos remover a imagem ISO como elemento de boot e permitir que o FreeNAS seja carregado do HD virtual. Para isso, clique no primeiro botão na barra do VMWare (Power Off). Clique duas vezes no atalho CD-ROM e selecione Use Physical Drive. Use o link Start This Virtual Machine novamente. Note que, após o boot, é mostrado o endereço IP utilizado pelo FreeNAS.

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7) Configuração

Para configurar o FreeNAS, usaremos a interface web do sistema. Abra um browser e acesse o endereço IP do FreeNAS (por exemplo, http://192.168.0.100) O usuário padrão é: admin, a senha é freenas



Acesse o menu Disks - Management. Clique no botão com símbolo + (Add Disk). Escolha ad0 em Disk e UFS em Preformatted FS. Clique em Add. Acesse o menu Disks - Mount Point. Clique no botão +. Escolha ad0 em Disk, 2 em Partition e UFS em File System. Tecle um nome descritivo ao disco virtual, como Backup e clique em Add.



8) Serviços

O próximo passo para tornar nosso servidor de arquivos funcional é habilitar alguns serviços. Para isso, acesse o menu Services - CIFS. Marque a opção Enable. Agora, em NetBiosName, tecle o nome que será usado para o servidor de arquivos na rede (por exemplo, ServArq). Em Workgroup, tecle o nome do grupo de trabalho usado na rede. Vamos também habilitar um servidor de FTP. Acesse o menu Services - FTP e marque a opção Enable.

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Detalhamento das configurações acima:

A opção "Authentication" indica o modo de acesso aos arquivos: a opção "Anonymous" simplesmente permite o acesso de qualquer um, enquanto a opção "Local User" limita o acesso aos logins cadastrados no "Access > Users and Groups". É possível também integrar o NAS a um domínio, fazendo com que ele use a lista de usuários cadastrados no servidor PDC; para isso você usaria a opção "Domain".
A opção "NetBiosName" indica o nome do servidor e "Workgroup" o grupo de trabalho, enquanto a opção "Local Master Browser" diz se ele deve ficar responsável pela navegação na rede. A opção "Windows Server" deve ficar em branco, a menos que você tenha um servidor Windows (ou Samba) na rede e queira que o servidor FreeNAS utilize-o como servidor WINS.
A opção "Time server" permite que os clientes Windows sincronizem o relógio do sistema em relação ao horário do servidor. Ao ativar esta opção, ative também a opção "Enable NTP" na seção "System > General". Ela faz com que o servidor sincronize o horário com um servidor NTP na Internet e forneça o horário correto para os clientes da rede.
Depois de ativar o serviço, acesse a aba "Shares" e clique no botão "+" para adicionar os compartilhamentos. A opção "Name" indica o nome do compartilhamento e a opção "Path" a pasta que será compartilhada.
Assim como na configuração do Samba, a opção "Browseable" indica que o compartilhamento deve aparecer no ambiente de redes e as opções "Hosts allow" e "Hosts deny" podem ser usadas para limitar o acesso ao compartilhamento, baseado nos endereços IP ou nos nomes das máquinas.
A opção "Recycle bin" cria uma lixeira, que permite recuperar arquivos deletados nos compartilhamentos de rede. Os arquivos ficam disponíveis dentro da pasta ".recycle", uma pasta oculta dentro de cada compartilhamento. As lixeiras simplesmente vão acumulando todos os arquivos deletados até serem esvaziadas manualmente, por isso é importante verificar o espaço consumido por elas regularmente.
Concluindo, a opção "Inherit permissions" faz com que pastas criadas pelos usuários dentro do compartilhamento sejam setadas com as mesmas permissões da pasta raiz. Ela é útil para evitar que um usuário não consiga modificar os arquivos criados pelo outro em compartilhamentos públicos.

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As partições montadas no FreeNAS ficam disponíveis dentro da pasta "/mnt". Dentro dela, é criada uma pasta com o nome dado à partição, de forma que a partição "dados1" é montada dentro da pasta "/mnt/dados1". Ao criar um compartilhamento, você especifica a pasta à qual quer dar acesso, de forma que se você quiser compartilhar todo o conteúdo da partição, basta compartilhar a pasta correspondente.
É possível também criar sub-pastas, de forma a criar vários compartilhamentos diferentes dentro da mesma partição. Nesse caso, você deve criar as subpastas manualmente e criar compartilhamentos separados para cada uma.
Você pode executar comandos de terminal usando a opção "Advanced > Command", acessar a opção "6" (Shell) no menu que fica disponível localmente no servidor ou mesmo acessá-lo remotamente via SSH (veja a dica a seguir). Em qualquer um dos três casos, você pode criar as pastas usando o comando "mkdir", como em:
mkdir /mnt/dados1/share1
mkdir /mnt/dados1/share2
Se você tiver problemas para gravar arquivos dentro dos compartilhamentos, pode abrir as permissões de acesso da pasta usando o comando "chmod -R 777 pasta", como em:
chmod -R 777 /mnt/dados1/share1
Temos aqui um exemplo de configuração de compartilhamentos, com duas subpastas dentro da partição de dados, compartilhadas através de dois compartilhamentos diferentes:


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Os compartilhamentos do FreeNAS aparecem no ambiente de rede da mesma forma que os de um servidor Windows ou um servidor Linux rodando o Samba.

 Além do Samba, o FreeNAS oferece suporte a vários outros protocolos de rede, cada um suportado através de um serviço (ou daemon) que pode ser ativado através da opção "Services" no menu principal. Vamos então a um resumo dos serviços disponíveis:
FTP: Ativa um servidor FTP, que pode ser usado tanto como uma forma alternativa de disponibilizar arquivos na rede local quanto para disponibilizar arquivos via Internet. Assim como no caso do CIFS/SMB, é possível oferecer acesso anônimo (recomendável apenas se o servidor FTP ficará disponível apenas para a rede local) ou limitar o acesso aos logins cadastrados.
SSHD: O servidor SSH permite que os arquivos do servidor sejam acessados de forma segura via SFTP, usando os logins cadastrados. É possível também acessar o FreeNAS via terminal, logando-se via SSH, de forma a instalar pacotes adicionais e alterar manualmente a configuração do sistema. Para se logar como root, marque a opção "Permit root login" e use a mesma senha que dá acesso à interface web.
NFS: O NFS é um sistema de compartilhamento de arquivos suportado nativamente no Linux e diversos outros sistemas Unix. A vantagem do NFS é que ele oferece suporte às permissões de arquivos do Linux/Unix, o que permite que os compartilhamentos sejam usados para armazenar o diretório home e outras pastas do sistema. Para montar os compartilhamentos (nos clientes), é necessário que o serviço "nfs-common" esteja ativo. O comando básico para montar um compartilhamento NFS via terminal é "mount -t nfs servidor:/compartilhamento /pasta-local", como em:
mount -t nfs 192.168.1.251:/mnt/dados1 /mnt/arquivos
AFP: O AFP é um protocolo de compartilhamento de arquivos suportado pelo Mac OS. Ele era o protocolo preferencial até o Mac OS 9 e continua sendo suportado nas versões atuais do OS X.
RSYNCD: O rsync é um protocolo de sincronização de diretórios que é muito usado em scripts de backup. A grande vantagem do rsync é que ele utiliza um algoritmo de comparação binária, que permite que o cliente e o servidor verifiquem quais trechos dos arquivos foram modificados em relação ao último sincronismo e transfiram apenas as partes diferentes. Isso o torna uma ferramenta incrivelmente poderosa para realizar backups via Internet, ou em qualquer situação em que seja necessário reduzir o tempo e o volume de dados transferidos.
Para sincronizar a pasta local "/arquivos" com a pasta remota "/backup", no servidor "backup.empresa.com" usando o login "adm", por exemplo, tunelando o rsync através do SSH (para encriptar a transmissão), o comando seria:
rsync -av --rsh="ssh -l adm" /arquivos adm@backup.empresa.com:/backup
Existem também clientes rsync para Windows, como o DeltaCopy.

Unison: O Unison é outra ferramenta de sincronização de diretórios, bastante usada em repositórios de softwares e outros projetos colaborativos. Ele permite que múltiplas cópias de um mesmo repositório, em máquinas diferentes, sejam mantidas em sincronismo, com as alterações sendo replicadas automaticamente.

iSCSI Target: O iSCSI (pronuncia-se "ai-iscâzi") permite que um array de discos seja acessado remotamente através de uma interface de rede. Você pode pensar no iSCSI como um protocolo para encapsular comandos de acesso a disco, juntamente com os dados resultantes, em pacotes TCP/IP. O iSCSI é um dos protocolos mais utilizados em SANs (junto com o Fibre Channel) para permitir que servidores acessem grandes arrays de discos como se fossem unidades locais. Não é o tipo de coisa que você usaria na sua rede local, mas de qualquer forma a possibilidade está disponível
UPnP: O Universal Plug and Play é um conjunto de serviços que visa facilitar a configuração da rede, permitindo que os PCs e demais dispositivos conectados a ela divulguem os recursos que estão compartilhando. Isso permite que os compartilhamentos de arquivos e outros recursos de rede sejam acessados de forma automática pelos demais dispositivos. Imagine que compartilhando uma pasta com arquivos .avi através de um dispositivo que suporte o UPnP, ela será automaticamente vista e acessada pelo seu Playstation 3, que poderia então exibir os vídeos como se fossem arquivos locais.
Embora ainda existam problemas, ele é um padrão que lentamente vem crescendo. Ele é suportado por consoles e media centers como o Playstation 3 e o Xbox 360 e por softwares como o WinDVD e o PowerDVD. Como comentei, compartilhar uma pasta com vídeos usando o UPnP é uma forma simples de acessá-los nos clientes compatíveis.
Dynamic DNS: Assim como diversos modems ADSL e roteadores domésticos, o FreeNAS inclui clientes para o no-ip, dyndns, freedns e o zoneedit, que permitem sincronizar seu domínio virtual sem necessidade de manter outro PC da rede ligado.
SNMP: O SNMP permite que você monitore diversos dispositivos de rede através de uma interface centralizada. Cada dispositivo a ser monitorado (incluindo o NAS com o FreeNAS) roda um agent, que é um pequeno software de controle, que disponibiliza informações sobre o sistema, tais como o uso de memória, espaço em disco, utilização da rede e assim por diante.
As informações são agrupadas por um NMS (Network management system), que disponibiliza uma interface de gerenciamento (acessível de diversas formas), que permite ao administrador perceber rapidamente qualquer problema ou indício de problema. Um exemplo de NMS é o OpenNMS.


Dica: para configurar uma RAID, veja esta página.


9) Teste de acesso

Nosso servidor está pronto! Agora devemos apenas testar o acesso. Abra o Windows Explorer de uma máquina da rede e tecle \\Nas (substituindo ServArq pelo nome escolhido anteriormente). Será mostrado o disco virtual com o nome dado. Aproveite para criar pastas e gravar arquivos se quiser. Se quiser, abra um cliente de FTP e acessar o endereço IP doo FreeNAS. 

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10) Storage
Para quem quer um Storage, por exemplo, para utilizar em algum Cluster, segue os passos:

Baixe o Microsoft iSCSI iniciador do site da Microsoft, uma vez terminado o download, execute o instalador, ele irá colocar um atalho para a ferramenta de configuração iSCSI em seu desktop. Em seguida, inicie a ferramenta de configuração, a fim de adicionar um alvo iSCSI do nosso servidor. Na Aba Discovery, adicione o IP do FreeNAS como um portal de destino. Depois, vá até a aba Targets e você deve ver os targets iSCSI fornecidas pelo seu servidor FreeNAS. Marque a caixa de verificação, conforme você vê na tela abaixo.
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Depois, clique em OK nas telas seguintes. Agora, o disco recém-anexado irá  estar disponível no Gerenciamento de Disco do Windows, para isto, clique com o botão direito em Meu Computador, na área de trabalho, escolha Gerenciar (Manage). 

Anexando uma letra de unidade e formatar o disco iSCSI

Uma vez detectado o novo disco, atribua uma letra de unidade, depois formate o disco (em NTFS). 

Agora você tem um disco iSCSI NAS anexado, utilize-o para compartilhar arquivos ou mesmo instalar serviços (rules) nos servidores Cluster do Windows. 

media_12448137861312.png

 

Conclusão

Quando você compara a quantidade de tempo e esforço necessários para executar uma instalação de base para muitos outros sistemas operacionais, tanto para usar como Storage ou simplesmente para compartilhar arquivos, chega-se a conclusão de que o FreeNAS é, por enquanto o melhor caminho para quem tem um tempinho, e gosta também de economizar dinheiro, pois você só precisa estar disposto a testar novos métodos e alternativaspara enriquecer seus conhecimentos. 

Uma vez instalado o FreeNAS utilize sua interface gráfica (WebUI) para descobrir várias outras funcionalidades. Havia esquecido de comentar ali em cima, mas você pode também configurar a interface para a linguagem Português PT-BR, para isto, basta acessar o menu System, General, mudar a linguagem e Gravar as configurações.

Tutorial retirado deste site, deste e deste e deste e deste também, e modificado por mim. Adicionei algumas telas e ajustei o conteúdo para ficar de melhor entendimento. 

Quem gostou, levanta a mão \o/  =] 

Desbloquear e rotear o modem SpeedTouch 510v6 da UOL

Olá.
Como desbloquear e rotear o modem SpeedTouch 510v6.

Este tutorial me ajudou e ajudará você também, pois muita gente assinou ou ainda assina o provedor UOL por causa do modem ou sei lá porquê. O modem, vinha de “graça” mediante certa fidelidade com o provedor. Porém, depois de um ano, você não conseguirá utilizar outro provedor que não seje a citada acima, pois o mesmo se encontra BLOQUEADO. Afinal, você ganhou comprou o modem, mediante assinatura do provedor pelo período de um ano! Isto seria a mesma coisa que você comprar um carro zero km e ter que realizar TODAS manutenções e ainda abastecer ele na loja que você comprou. Ou seja, absurdo. não precisa nem pensar.

Lembrando que os passos a serem seguidos, foram testados por mim mesmo, se você seguir corretamente, tudo dará certo. Se algum passo não der certo, resete modem e tente novamente. E cuidado para não desligar o modem durante a atualização, pois se isto acontecer, seu modem será danificado.


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TUTORIAL PARTE 1
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Primeiramente, verifique se o cabo de rede do modem está ligado diretamente na placa de rede do seu computador. Se não estiver, no caso de você ter um HUB ou outro dispositivo, providencie isto. Você irá precisar também do login/senha do outro provedor, para configurar posteriormente.
Coloque os IP’s na placa de rede. Para isto, acesse o Menu Iniciar, Configurações, Painel de Controle, Conexões de Rede. Em “Conexão Local”, clique com o botão direito, Propriedades. Procure e selecione “Protocolo TCP/IP”, clique em Propriedades. Digite os números e aperte em OK, conforme o imagem abaixo:

Agora feche as janelas seguintes clicando em OK ou Fechar.
Vamos precisar de alguns arquivos:

  • Programa de Atualização do Firmware
  • Bios UK – ST5×0v6 6.1.4.3_UK
  • Programa de Configuração (parte 2)

Para fazer download dos arquivos, clique AQUI ou AQUI [7,55mb]

Faça download e extraia os arquivos na área de trabalho. Utilize o Winzip ou WinRar. Abra a pasta “upgradeST”, execute o arquivo “upgradeST.exe” e aguarde como na tela abaixo:

Agora, antes de clicar em “Próxima”, precisaremos resetar o modem para que possamos acessar sem a senha de administrador. Para isso pressione por 20 segundos ou mais o botão pequeno de reset que está atrás do modem.(utilize uma caneta)

DICA: Fique olhando para as luzes do modem, você vai saber quando ele foi resetado. Para garantir, repita o reset outra vez.

Após resetar o modem e aguardar 1 minuto, o programa vai tentar  localizar o modem. Clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo). Se não encontrar o modem, repita o passo anterior, pois você não conseguiu resetar o modem corretamente.

Chegando nesta tela, temos o botão onde iremos selecionar o novo firmware(arquivo que atualiza o modem). Clique no botão “Com disco”: (ver imagem abaixo)

Na proxima tela clique em “Navegar”, localize o aquivo “ST5x0v6 6.1.4.3 UK.bin” da pasta na Área de Trabalho e clique em “OK”: (ver imagem abaixo)

Depois disso clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Na próxima tela marque a caixa “Sim, tenho certeza” e clique em “Próxima” novamente: (ver imagem abaixo)

Agora aguarde a atualização do novo firmware, não desligue o modem: (ver imagem abaixo)

Depois de concluir a atualização, clique no botão “Concluir”: (ver imagem abaixo)




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  TUTORIAL PARTE 2
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Depois da atualização, aguarde 2 minutos, siga os seguintes passos para configurar seu novo provedor no modem.

Esse modem tem dois tipos de configuração: modo “Ponte ou Bridge” e modo “Roteador ou Router”.
O modo “Ponte” funciona quando o modem utiliza um discador para a conexão ADSL ou então um roteador, onde nesse roteador está configurado com o login e senha do provedor fazendo assim a conexão.
Já no modo “Roteador” (mais indicado), o login e senha do provedor já ficam configurados internamente no modem, dispensando o uso do discador ou do roteador, ou seja, você liga o computador e o modem já se encontra conectado.

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TUTORIAL CONFIGURANDO O MODEM NO MODO “PONTE”:
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*Lembrando que este método é o menos usado

Volte na área de trabalho, abra a pasta “Configurar_ST510v6″, depois a pasta “SetupWizard” e execute o arquivo “stInstall.exe”.
Selecione o idioma “Português” e clique em “OK”: (ver imagem abaixo)


Na tela seguinte clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

O programa irá localizar o modem: (ver imagem abaixo)

Após o modem localizado, iremos selecionar o serviço. Selecione a opção “Com ponte” e clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Agora iremos selecionar o VPI/VCI do serviço de banda larga. Selecione o valor correspondente ao seu serviço. No exemplo, está sendo seleciona o da “Telefônica”, o qual o número é “8.35”. No caso de quem tem internet da OI (Brasil Telecom), o número a ser configurado é: “0.35”, depois clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Agora iremos definir o login e a senha pra o acesso às configurações internas do modem. Digite admin para o nome do usuário e coloque uma senha que você irá lembrar posteriormente. Clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Na próxima tela, o modem será configurado com as novas configurações: (ver imagem abaixo)

Clique no botão “Concluir” para encerrar o assistente de configuração: (ver imagem abaixo)


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TUTORIAL CONFIGURANDO O MODEM NO MODO “ROTEADOR”:
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Na área de trabalho, abra a pasta “Configurar_ST510v6″, depois “SetupWizard” e execute o arquivo “stInstall.exe”. Selecione o idioma e clique em “OK”: (ver imagem abaixo)

Na tela seguinte clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)


O programa irá localizar o modem: (ver imagem abaixo)


Após o modem localizado iremos selecionar o serviço. Selecione a opção “Roteador” e clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Agora iremos selecionar o VPI/VCI do serviço de banda larga. Selecione o valor correspondente ao seu serviço. No exemplo, está sendo seleciona o da “Telefônica”, o qual o número é “8.35”. No caso de quem tem internet da OI (Brasil Telecom), o número a ser configurado é: “0.35”, depois clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Nessa tela iremos configurar o modem com o login e senha do seu provedor de acesso a internet. Insira o email@provedor e clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Aqui vai uma dica: Atualmente (set/2010), o provedor mais barato existente é o localturbo, ou mesmo o provedor da Oi. Mas se você procurar direitinho no Google, achará provedores “de graça”, porém, não é o foco no momento.

Agora iremos definir o login e a senha pra o acesso às configurações do modem. Clique em “Próxima”: (ver imagem abaixo)

Na próxima tela o modem será configurado com as novas configurações: (ver imagem abaixo)

Clique no botão “Concluir” para encerrar o assistente de configuração: (ver imagem abaixo)


Após isso, aguarde alguns minutos, recomendo reiniciar seu computador enquanto espera, pois ele irá pegar o IP novamente quando o DHCP estiver disponível. Repare as luzes do seu modem, quando todas acenderem, e a luz da ADSL começar a piscar, estará tudo correto, e é só navegar!

Considerações finais:
Este tutorial que você encontrou aqui, foi “mastigado”, de forma que pessoas mais leigas possam também fazer o procedimento, fiz algumas modificações que simplificam alguns passos, e ajudarão a estas pessoas. Portanto, os créditos deste, vão para seu respectivo autor. Acho importante a informação ser repassada a quem interessa através de várias maneiras. Quem não conseguiu achar o tutorial no outro site, teve a oportunidade de encontrá-lo aqui neste blog. Caso o seu autor não aceite tal situação, por favor, me mande uma mensagem que eu analisarei e possivelmente removerei este post.

Se o post mesmo assim te ajudou, comente! =]

17 de set. de 2010

Carros movidos a energia elétrica

Olá.

O futuro está longe?
Segundo novos rumores, o empresário mais rico do Brasil, Eike Batista, do grupo EBX, anunciou ontem que vai construir uma fábrica de carros elétricos, no Porto do Açu (litoral RJ). Negociações com fornecedores de tecnologia japoneses e europeus, já estão sendo feitas, e me parece que desta vez a coisa engrena.

A ideia é iniciar a produção em um período de três a quatro anos após o projeto. Investimento estimado: US$ 1 bilhão.

Segundo o grupo empresarial,o projeto prevê a construção da unidade em módulos, sendo que o primeiro deles terá capacidade para produção de 100 mil veículos por dia. Os japoneses entrariam com a tecnologia das baterias e os europeus, com os componentes mecânicos.

O projeto ainda está na fase de "Brainstorm", ainda há comunicados para com o governo sobre o investimento na fábrica de automóveis, pois com certeza, haverá um pedido de ajuda do BNDES para o empreendimento.

Agora me pergunto, e aquele projeto que Eike Batista já havia iniciado em Pouso Alegre, construindo Jipes (JPX)? pois aí que ele se defende, falando que a experiência foi válida, pois aprendeu com os seus próprios erros, segundo ele, esse antigo projeto tinha falhas, como a construção da fábrica em um lugar com logística complicada, e a parceria para fornecimento de motores com a Peugeot, com a qual, não deu muito certo.

"(A difusão do carro elétrico) é irreversível; é tão superior, tão ecologicamente correto...", comentou Eike, em uma entrevista, no evento Rio Oil & Gas. Comentou também que os custos com a parte elétrica, especialmente baterias, vêem caindo gradativamente, bem como o tamanho dos componentes.


As baterias sempre foram o problema dos carros elétricos, pois normalmente ocupam muit espaço, são pesadas (ao total, pesam em torno de 500 kg), têm pouca autonomia e, quando gastas, viram lixo tóxico; A vida Útil delas em média é de 150000 km ou 3 a 4 anos. Detalhes como este são discutidos e amplamente testados. Um exemplo é um teste que alunos de uma universidade americana fizeram, de autonomia, foi com um carro movido a etanol e outro a energia elétrica. Pois o com etanol venceu, pois era mais leve, consumiu menos para andar X kilômetros, enquanto o outro, com baterias pesadas e caras, andou menos.

A muito tempo atrás, já se pensava em fabricar veículos movidos a energia acumulada, porém, como a venda de combustíveis fósseis gera mais lucro, até hoje isto não vingou, pois obviamente, o aumento do número de veículos elétricos reduziria o consumo de petróleo. mas por outro lado, há os carros elétricos híbridos (CEH), ou seja, carros elétricos cuja energia elétrica é gerada a bordo.


Em 1914, Henry Ford tinha um vizinho (Edison) que o incentivou a fabricar um carro elétrico usando baterias com tecnologia "ferro-níquel" que ele tinha desenvolvido. Embora o carro a gasolina da FORD fosse um crescente sucesso na época, Ford até anunciou que lançaria o carro elétrico. Na foto, o engenheiro-chefe do projeto aparece em um protótipo montado em uma estrutura do Modelo T, o carro mais popular da FORD. (Com certeza, interesses econômicos interviram no processo)

Notícias da época até indicaram que o carro seria colocado à venda a um preço entre US$500 e US$750 (US$ 10.000 a US$15000 preços de hoje) e que, com uma carga da bateria, teria autonomia para andar entre 50 e 100 milhas (80 a 160 km)! Isso a 100 anos atrás! Agora imaginem, se pesquisas tivessem sido desenvolvidas e alimentadas desde aquela época, com certeza não teríamos mais carros poluíndo nosso planeta neste momento.

Os veículos elétricos - independente do tipo - irão penetrar no mercado em médio e longo prazo, independente de intervenções, pelo simples fato de que são mais eficientes que os de combustão, e o que tudo indica, serão mais baratos que os convencionais. Novos ajustes no mercado de veículos e de combustíveis terão que ser tomadas. A nova realidade precisa ser analisada de forma adequada no Brasil, exatamente para evitar falsas colocações estratégicas, como alguns governos já fizeram, ou seja, montar políticas que se oponham ao uso de carros elétricos por fins estratégicos.

O processo de difusão do carro elétrico no País vem sendo discutido mais intensamente pelo governo nos últimos 5 anos. Um grupo interministerial foi criado para estudar medidas de estímulo, mas há ainda pouco avanço na questão, como sempre.

O mais importante nisso tudo, será buscar novos métodos e mercados para o etanol automotivo, coisa que parece não ter entrado na cabeça dos empresários do ramo, pois, por exemplo, ainda há pesquisas rastejantes na procura de uma forma para substituir o diesel pelo etanol nos motores convencionais de caminhões. A visão tradicional de muitos ainda está impedindo esta substituição. O caminho, penso eu, seria investir em pesquisas universitárias no ramo, afinal, temos gente de "sobra" no Brasil. Não é possível que sejamos tão dependentes de outros países assim.

Agora uma coisa tenho que lhes dizer, quando esta época chegar, quero montar uma fábrica de lampiões... Brasil é fogo né, pois quando tivermos uma frota considerável de carros elétricos, a energia estará tão cara, que vamos ter de economizar na luz pra poder sair de carro, isto sem contar os apagões =].

Também, não deve ser muito difícil você mesmo fazer um carro elétrico.
Ficamos no aguardo.